Presidente da ABLC-Gonçalo Ferreira da Silva, Dalinha Catunda e Madrinha Mena |
Primeira Plenária - ABLC - Março de 2011
Plenária dedicada a Juvenal Galeno com palestra da Acadêmica Dalinha Catunda
Academia Brasileira de Literatura de Cordel/ABLC
Rua Leopoldo Fróes, 37-Santa Teresa
DATA: Sábado, 19 de março de 2011 as 16:00 hs
PAUTA: Homenagem a Juvenal Galeno, entrega de medalha a Manoel Monteiro e Madrinha Mena.
A plenária da ABLC, no sábado, 19 de março de 2011 será em homenagem a Juvenal Galeno patrono de Maria de Lourdes Aragão Catunda – Dalinha Catunda – que ocupa a cadeira nº 25. A Acadêmica discorrerá sobre o poeta e folclorista Juvenal Galeno nos brindando com uma rica palestra em homenagem a esse ilustre cearense.
Em seguida teremos a presença de Manoel Monteiro que veio da Paraíba para o Rio de Janeiro participar do Encontro com poetas e rodas de cantoria.
O renomado cordelista receberá a principal comenda criada pela ABLC com a finalidade de premiar grandes vultos da literatura de cordel: O medalhão Leandro Gomes de Barros.
No decorrer da plenária Madrinha Mena, que tem sido uma figura marcante na vida da ABLC recebera a medalha Rogaciano Leite em nome de sua dedicação a essa entidade.
Teremos ainda como de praxe a palavra dos acadêmicos presentes manifestando-se sobre os variados assuntos, declamando, cantando, enfim, animando à tarde festiva em Santa Tereza.
Sendo a primeira plenária do ano onde os cordelistas e poetas se encontram depois de longo recesso e com tantas homenagens, com certeza teremos uma farta platéia sedenta de confraternização.
Assim sendo, a ABLC Academia Brasileira de Literatura de Cordel Convida os amigos e convoca os confrades para este evento especial.
Foto: Dalinha Catunda
Visite também: cordeldesaia.blogspot.com
Plenária dedicada a Juvenal Galeno com palestra da Acadêmica Dalinha Catunda
Academia Brasileira de Literatura de Cordel/ABLC
Rua Leopoldo Fróes, 37-Santa Teresa
DATA: Sábado, 19 de março de 2011 as 16:00 hs
PAUTA: Homenagem a Juvenal Galeno, entrega de medalha a Manoel Monteiro e Madrinha Mena.
A plenária da ABLC, no sábado, 19 de março de 2011 será em homenagem a Juvenal Galeno patrono de Maria de Lourdes Aragão Catunda – Dalinha Catunda – que ocupa a cadeira nº 25. A Acadêmica discorrerá sobre o poeta e folclorista Juvenal Galeno nos brindando com uma rica palestra em homenagem a esse ilustre cearense.
Em seguida teremos a presença de Manoel Monteiro que veio da Paraíba para o Rio de Janeiro participar do Encontro com poetas e rodas de cantoria.
O renomado cordelista receberá a principal comenda criada pela ABLC com a finalidade de premiar grandes vultos da literatura de cordel: O medalhão Leandro Gomes de Barros.
No decorrer da plenária Madrinha Mena, que tem sido uma figura marcante na vida da ABLC recebera a medalha Rogaciano Leite em nome de sua dedicação a essa entidade.
Teremos ainda como de praxe a palavra dos acadêmicos presentes manifestando-se sobre os variados assuntos, declamando, cantando, enfim, animando à tarde festiva em Santa Tereza.
Sendo a primeira plenária do ano onde os cordelistas e poetas se encontram depois de longo recesso e com tantas homenagens, com certeza teremos uma farta platéia sedenta de confraternização.
Assim sendo, a ABLC Academia Brasileira de Literatura de Cordel Convida os amigos e convoca os confrades para este evento especial.
Foto: Dalinha Catunda
Visite também: cordeldesaia.blogspot.com
2 comentários:
Querida amiga Dalinha
Desculpe meu proseado.
O seu blog é um primor
No conteúdo pautado,
Mas me permita dizer,
Bem que poderia ter
Um verso meu publicado.
Dalinha, parabéns pelo Cantinho da Dalinda.
Permita-me divulgar os seguintes textos:
Na série de músicas em homenagem a Mestre Vitalino, que falam da influência das artes plásticas em sua obra, Marinho espelha-se em “O Gato Maracajá” para levar ao público esta composição de rara beleza, tanto do ponto de vista musical quanto da construção literária, onde variantes do gênero Parcela são percebidos em cambiantes fortes e simultâneos, traduzindo o colorido festivo do folclore nordestino. Outro aspecto desta singela página revela a estreita relação do artista com o público de rua em suas apresentações na orla de Copacabana, na feira de São Cristóvão e no calçadão de Niterói, onde o índio Caramuru o inspira a prosseguir sua incansável caminhada de resistência cultural que já completa quarenta anos:
“Desde menino / Que eu queria
Ser um artista um artesão
Só não sabia / Que existia
Um ceramista no meu coração
Um inventor / Que inspirou
Minha primeira composiçã
Carro-de-boi minha fulia
Meu Padrinho Ciço minha devoção
Eu me criei de pé no chão
Fazendo buneco na palma da mão
Sou repentista / Cronista / Muderno
Não uso caderno / Mas vou /Te escrever
No meio do povo / Modelando / A massa.
Eu boto / Na praça / Meu ateliê
Carrego comigo o orgulho
De ser cantador varonil
Levando Mestre Vitalino
Por este Brasil
Carrego comigo o orgulho
De ser cantador varonil
Levando Mestre Vitalino
Pelo meu Brasil”
Na Rua do Cangote, perpetuando a tradição, um bumba-meu-boi surgia de tempos em tempos correndo atrás da meninada. Ninguém sabia de onde vinha. Surgia do nada e, de repente, toda a rua se agitava. Ao som de velho e estridente tarol, o boi marcava carreira vertiginosa na direção do mais afoito que com medo corria para casa. Uns se afastavam do folguedo; outros se aproximavam. Irreverentes, alguns gritavam: Óia os pés dele! Não é um boi, é uma pessoa! E corriam para cima. Para mim aquilo era um boi de verdade, do qual era preciso fugir logo para não morrer em suas pontas afiadas. Os movimentos cadenciados do bumba-meu-boi, ora na horizontal, ora na diagonal, devem ter relação direta com essa vontade que toda criança tem de tocar e desencantar o boi. Penso que seja em razão desse fenômeno que todo bumba-meu-boi corre atrás dos meninos e logo depois corre dos meninos como se tivesse receio de ser descoberto. A algazarra geral diminuía à medida que o boi ía se afastando, invariavelmente seguido de cães e crianças que se misturavam na via pública.Perto dali Mestre Vitalino vivia seus derradeiros dias imortalizando a cultura popular brasileira.
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