Em sua apresentação denominada “Sertaneja, sim senhor”, a cordelista falou sobre a migração do nordestino. “Nos alforjes carregados, transporta tristeza e dor, saudades da lua cheia, das coisas do interior...”. Dalinha também mostrou em versos rimados sua percepção da natureza: “A brisa que me acaricia, meu corpo todo arrepia, e eu invoco você a participar desta dança, do vento e mulher criança, antes do anoitecer.”
A aceitação do público foi tamanha que Dalinha afirmou estar se sentindo no Nordeste. “Cordel é povão, é alegria e é isso que as pessoas do Tocantins tem demonstrado pelo nosso trabalho”, disse a cordelista. Prova disso era o motorista Vilnei Moreira, que também é músico. Evangélico, mas com um trabalho musical de uma proposta diferente, o chamado “Cowboy de Cristo” disse se inspirar no cordel. “É divertido escutar e me traz novas ideias”, afirmou.
A noite de domingo terminou na Estação Cordel com o recital musical “Cordelinho”, de Chico Salles. Também numa proposta bem humorada, o paraibano relembrou sua terra cantando, junto com o público, “Masculina”, e ainda falou da morte de uma maneira bem diferente. “Cordel é isso: o poder de resumir bem uma história e ainda divertir”, disse.
As apresentações na Estação Cordel continuam nesta segunda-feira, 1º, a partir das 19h
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12 comentários:
Parabéns grande e linda dama SERTANEJA.
Que poesia linda, Dalinha....só errou numa rima.....esta abelha não tem ferrão mesmo, principalmente fazendo obras primas como esta.
Fiquei orgulhoso de ser de Ipueiras e principalmente de até já haver recebido a visita ilustre dessa musa na POUSADA NOSSA CASA - a sua casa em Fortaleza. Lembra? com o grande Professor Marcondes e outros.
Agora digo como os cabra lá da serra, de antigamente, desculpe conhecer a senhora... no sentido humilde de antigamente, tirando o chapeu e fazendo um sinal de humildade. Hoje tá todo mundo entrando sem licença mesmo......
Fiquei feliz em ve-la cada dia varando fronteiras e levando o nosso "canto" em terras nunca d'antes visitadas por gente ilustre da nossa terra, Ipueiras.
Por isto, respeitosamente, como um ipueirense da gema, tiro o chapeu para você.
Everardo Mourão
Eita, cearense pai d'égua, danada de boa, essa Dalinha Catunda, honrando a terra, pondo o Cordel sempre na Ribalta, aqui, alí. acolá...
Parabéns, conterrânea,
aceite mil Xêros e um abraço
bem arroxado...
Dalinha é isto que os amigos andam dizendo: firme, forte, guerreira com os ferrões de abelha, que só exalam o mel de sua generosidade, alegria e capacidade de produzir sempre mais e mais. VOA! DALINHA, VOA!!!
Tenho orgulho de ser sua amiga, viu?
Beijão, rosário
Parabéns Dalinha......reconheçimento a tanta coisa boa! :)
Beijos
Tenho certeza de que a nossa ABLC foi muito bem representada com DALINHA CATUNDA, MOREIRA DE ACOPIARA e GONÇALO FERREIRA. Parabéns pela participação de vocês na Feira do Tocantins, estado que que amo de coração.
ARIEVALDO VIANA
Caro Iran,
Obrigada pela sua visita.
Querido Everardo,
Você e Aninha moram no meu coração.
Continuamos os meninos e meninas de Ipueiras preservando os laços de amizade.
Você me acolheu muito bem em sua: POUSADA NOSSA CASA com a marcante presença de nosso amigo Marcondes do seu Vencery.
Fico feliz com seu comentário, com sua amizade. Apareça mais vezes.
Meu abraço carinhoso para você e Aninha
Oi Lúcia,
Não basta trazer nossa terra na saudade e no coração o bom é dividir ou espalhar nosso jeito nordestino de ser, nossa cultura e nosso amor a terra. Frequento seu blog e sei que você também faz isto.
xêro!!1
Olá Rosário,
Obrigada pelo apoio, pela amizade e por este carinho que você tem para comigo.
Beeeijos
Olá Marcia,
Bom ver você em meu cantinho, obrigada pelo comentário.
Beijos
Ari,
Obrigada pelo comentário. Acho que a Estação Cordel foi apenas um bom começo que se repetirá com certeza.
O sucesso foi total, a receita deu certo, o povo gostou e o cordel abre passagem.
Um abraço,
Dalinha
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