ACREDITE QUEM QUISER
Sou guerreira, sou valente,
E sonhadora também.
Não perco meu sono à-toa,
Me amo como ninguém.
Ás vezes sou doce e meiga,
Feito flor recém-nascida.
Mas tenho os meus rompantes,
De mulherzinha atrevida.
Se às vezes engulo e calo,
Grossuras que alguém diz.
É só pra escarrar mais tarde,
Diante de tal nariz.
Não pense que tenho medo,
De enfrentar o que vier.
Eu sou pau de dar em doido,
Acredite quem quiser.
*
Texto e foto de Dalinha Catunda
10 comentários:
Ah,minha amiga cordelista...
Amei!!!
Pode ter certeza que já copiei e vou publicar, logo, logo... rsrs... sabe que sou sua fã de carteirinha!!
Que bom que você é assim... eu também sou!!
hehehe
Beijos!!
Ótimo! bjus
Dalinha, essa temporada no sertão parece que mandacaru tinha mais espinhos do que flores.
Eduardo
Olá Helinha,
É sempre bor ter você por aqui.
Obrigada pelo carinho e você sabe que pode publicar.
Beijos
Olá Angela,
Obrigada pela visita.
Bjs
Pois é Eduardo,
O clima estava agradável foi uma temporada boa.
Mas tive alguns problemas entre eles, queimadas em minhas terras, Tive que fazer um BO, negociar com o culpado, coisas desgastantes.
Porém, pesando e medindo deu para descansar da cidade grande.
Um abraço
Dalinha,
59 outubros passados. Desta vez nem cumprimentos recíprocos. Talvez, o número 59 não tenha algum significado como desponta o 69. Brincadeiras à parte... Que tal levarmos a sério os 60 outubros e fazermos uma festa lá no Pai Mané, convindando uns poucos próximos e desconvidando uns distantes... Em tempo ainda de cumprimentar, muitas felicidades. Favor responda para meu e-mail. Beijos do Tadeu.
Valente, meiga, paciente e não tem medo de nada! É a nossa grande Poetisa Dalinha Catunda!
Abraço carinhoso!
Dalinha, com seu estilo aparentemente agressivo transpira bondade nos comentários que faz às postagens dos amigos da Besta Fubana, onde pontifica em prosa e verso, trazendo-nos o cheiro da terra molhada pelas poucas chuvas de Ipueiras, sua terra querida, e o doce dos cajus do Ceará, um dos Estados brasileiros que mais amo. Bjos, Dalinha!
Dalinha planta a semente
Colhendo fico tão grato
O seu cordel é um presente
Que chega no tempo exato
Me encanto com seu repente
Te vejo mulher valente
trazendo o cheiro do mato.
Guibson Medeiros.
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