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segunda-feira, 7 de novembro de 2011

ACREDITE QUEM QUISER


ACREDITE QUEM QUISER

Sou guerreira, sou valente,
E sonhadora também.
Não perco meu sono à-toa,
Me amo como ninguém.

Ás vezes sou doce e meiga,
Feito flor recém-nascida.
Mas tenho os meus rompantes,
De mulherzinha atrevida.

Se às vezes engulo e calo,
Grossuras que alguém diz.
É só pra escarrar mais tarde,
Diante de tal nariz.

Não pense que tenho medo,
De enfrentar o que vier.
Eu sou pau de dar em doido,
Acredite quem quiser.
*
Texto e foto de Dalinha Catunda

10 comentários:

Hélia Barbosa disse...

Ah,minha amiga cordelista...

Amei!!!

Pode ter certeza que já copiei e vou publicar, logo, logo... rsrs... sabe que sou sua fã de carteirinha!!

Que bom que você é assim... eu também sou!!

hehehe

Beijos!!

RetroMomentos disse...

Ótimo! bjus

Anônimo disse...

Dalinha, essa temporada no sertão parece que mandacaru tinha mais espinhos do que flores.

Eduardo

Dalinha Catunda disse...

Olá Helinha,
É sempre bor ter você por aqui.
Obrigada pelo carinho e você sabe que pode publicar.
Beijos

Dalinha Catunda disse...

Olá Angela,
Obrigada pela visita.
Bjs

Dalinha Catunda disse...

Pois é Eduardo,
O clima estava agradável foi uma temporada boa.
Mas tive alguns problemas entre eles, queimadas em minhas terras, Tive que fazer um BO, negociar com o culpado, coisas desgastantes.
Porém, pesando e medindo deu para descansar da cidade grande.
Um abraço

Francisco Tadeu disse...

Dalinha,
59 outubros passados. Desta vez nem cumprimentos recíprocos. Talvez, o número 59 não tenha algum significado como desponta o 69. Brincadeiras à parte... Que tal levarmos a sério os 60 outubros e fazermos uma festa lá no Pai Mané, convindando uns poucos próximos e desconvidando uns distantes... Em tempo ainda de cumprimentar, muitas felicidades. Favor responda para meu e-mail. Beijos do Tadeu.

Jorge Macedo - Recife-PE disse...

Valente, meiga, paciente e não tem medo de nada! É a nossa grande Poetisa Dalinha Catunda!
Abraço carinhoso!

Fred Monteiro da Cruz disse...

Dalinha, com seu estilo aparentemente agressivo transpira bondade nos comentários que faz às postagens dos amigos da Besta Fubana, onde pontifica em prosa e verso, trazendo-nos o cheiro da terra molhada pelas poucas chuvas de Ipueiras, sua terra querida, e o doce dos cajus do Ceará, um dos Estados brasileiros que mais amo. Bjos, Dalinha!

Guibson Medeiros disse...

Dalinha planta a semente
Colhendo fico tão grato
O seu cordel é um presente
Que chega no tempo exato
Me encanto com seu repente
Te vejo mulher valente
trazendo o cheiro do mato.

Guibson Medeiros.