DOIS
CEARENSES NUM SÓ CANTO
Dalinha
Catunda e Aldemá de Morais
*
Dalinha
Catunda
Do sertão
ninguém me aparta
Eu disto
tenho certeza.
Admiro um
rio cheio
E a força
da correnteza.
A chuva
que cai no chão
Dá roupa
nova ao sertão
Veste o
mesmo de beleza
Dalinha
Catunda - Ipueiras - Ce
*
*
Admiro a
natureza
Da forma
que Deus criou
Vi preá
correr na frente
De
cachorro caçador
Mostrando
ser mais ligeiro
Se
esconder num balseiro
Nem o
cachorro notou
Aldemá de
Morais - Crato-Ce
*
O que um
dia me espantou
Aldemá
vou lhe contar:
Eu vi uma
cobra verde
O seu
bote preparar.
Uma rã
ela pegou
Lentamente
degustou...
É a
cadeia alimentar!
Dalinha Catunda - Ipueiras-Ce
*
*
Coisa de
admirar
Que presenciei um dia
No aceiro da vazante
Já quase no fim do dia
Estava tangendo o gado
Quando olhei para o lado
Vi a vaca dando cria
Aldemá de Morais
*
Eu já tive a alegria,
De ver um
bicho nascer.
Já vi cabra dando cria
E o cabrito aparecer.
Já vi bode bodejando,
E a pobre cabra cercando
Querendo cabrito fazer.
Dalinha Catunda
*
*
Troca de versos entre Dalinha Catunda e Aldemá de Morais
Fotos de Dalinha Catunda tiradas no sítio de Ipueiras-Ce
Um comentário:
Adoro passar aqui ,sempre tem coisas boas lindas pra ver e ler!parabéns aos dois,beijos,chica
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