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quinta-feira, 14 de junho de 2012

MADRINHA MENA E EU

Dalinha Catunda e Madrinha Mena na Estação Cordel em Palmas-TO
Madrinha Mena expondo cordéis em Palmas-TO

                                 UMA MULHER ENTUSIASTA DO CORDEL
Certo dia passando pelo centro da cidade deparei-me com uma banca de cordel. Não pensei duas vezes, parei. Na banca, uma senhora simpática atendeu-me, se esmerava para responder minhas perguntas e mostrava-me os folhetos solicitados.
Conversa vai, conversa vem, descobri que éramos conterrâneas, eu de Ipueiras e ela de Ipu, cidades vizinhas, no estado do Ceará. As coincidências não pararam por ai, como eu, ela também era da família Aragão. Daí pra frente à conversa ficou em casa.
Descobri que além de vender cordéis ela estava totalmente envolvida com a cultura popular. Foi aí que falei que era poeta e escrevia cordéis, diante da minha confissão convidou-me para assistir uma reunião de poetas na Confederação das Academias.
Guardei o endereço e ficou combinado que na próxima reunião eu compareceria. E assim foi feito. Lá, fui apresentada como poeta de Ipueiras e passei a frequentar as plenárias e foi assim que coloquei o pé na ABLC.
Minha conterrânea era nada mais nada menos que, Maria do Livramento Lima da Silva, esposa de Gonçalo Ferreira da Silva, presidente da ABLC. Intitulada, Madrinha Mena, a madrinha dos poetas. Foi pelas suas mãos que cheguei a ABLC e consequentemente a uma cadeira na Academia Brasileira de Literatura de Cordel.
O que mais me encanta em Madrinha Mena, além de sua simplicidade, é o grande amor que ela nutre pelo cordel, e sua eterna dedicação à cultura popular.
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Texto e fotos de Dalinha Catunda


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