INSURREIÇÃO
*
Quando
galo criar dente
Quando
pato cagar grosso,
E minhoca
tiver osso
Eu vou ser
obediente.
Não sou de
arrastar corrente
Nem sou de
escutar sermão
Detesto
submissão,
E fujo de
juramento
É LIVRE MEU PENSAMENTO
E O CORPO NÃO QUER PRISÃO.
Dalinha Catunda - Ipueiras - Ceará
Quando o
povo tiver vez
nesse país de desmando
com corrupto no comando
no rumo da insensatez
falta decoro honradez
e fede esse "mensalão"
faz-se urgente a punição
pra tanto descaramento
É LIVRE O MEU PENSAMENTO
E O CORPO NÃO QUER PRISÃO
nesse país de desmando
com corrupto no comando
no rumo da insensatez
falta decoro honradez
e fede esse "mensalão"
faz-se urgente a punição
pra tanto descaramento
É LIVRE O MEU PENSAMENTO
E O CORPO NÃO QUER PRISÃO
Bastinha Job – Crato - Ceará
4 comentários:
Sensacional!
Nordeste,escola de poetas, como esses versos teus;
só pode ser, teu talento,
magia que vem de Deus!
Parabéns, ganhastes mais um fã aqui dos verdes campos do Rio Grande do Sul.
Alamir Longo,
Acho que fazer versos realmente é inspiração divina e tocar as pessoas com este meu canto nordestino, muito me satisfaz.
Obrigado pelas palavras e retorne sempre.
Dalinha.. deixei lá no JBF mas "arripito" por aqui.
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Eu nasci pelado e pobre
sem bolso pra guardar nada
assim foi minha chegada
neste mundo sem um cobre
mas no trabalho que é nobre
fui juntando meu quinhão
se não cheguei ao milhão
Deus me deu o sentimento
É livre meu pensamento
E o corpo não quer prisão
Dalinha, num me provoca cum um mote desse, mulé.. Isso aqui tá bom demais !
Sou um passo avuadô
avuando pulo céu
eu vivo de déu em déu
e num sei o que é temô
Im riba dum pé de flô
num canto meu canto im vão
tá pra nascê o cristão
qui pare meu movimento
"É livre meu pensamento
E o corpo não quer prisão"
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