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terça-feira, 29 de janeiro de 2013

INSURREIÇÃO DA DUPLINHA


INSURREIÇÃO
*
Quando galo criar dente
Quando pato cagar grosso,
E minhoca tiver osso
Eu vou ser obediente.
Não sou de arrastar corrente
Nem sou de escutar sermão
Detesto submissão,
E fujo de juramento
É LIVRE MEU PENSAMENTO
E O CORPO NÃO QUER PRISÃO.
Dalinha Catunda - Ipueiras - Ceará

Quando o povo tiver vez
nesse país de desmando
com corrupto no comando
no rumo da insensatez
falta decoro honradez
e fede esse "mensalão"
faz-se urgente a punição
pra tanto descaramento
É LIVRE O MEU PENSAMENTO
E  O CORPO NÃO QUER PRISÃO
Bastinha Job – Crato - Ceará

4 comentários:

Alamir Longo disse...

Sensacional!

Nordeste,escola de poetas, como esses versos teus;
só pode ser, teu talento,
magia que vem de Deus!

Parabéns, ganhastes mais um fã aqui dos verdes campos do Rio Grande do Sul.



Dalinha Catunda disse...

Alamir Longo,

Acho que fazer versos realmente é inspiração divina e tocar as pessoas com este meu canto nordestino, muito me satisfaz.
Obrigado pelas palavras e retorne sempre.

Fred Monteiro disse...

Dalinha.. deixei lá no JBF mas "arripito" por aqui.
**********
Eu nasci pelado e pobre
sem bolso pra guardar nada
assim foi minha chegada
neste mundo sem um cobre
mas no trabalho que é nobre
fui juntando meu quinhão
se não cheguei ao milhão
Deus me deu o sentimento
É livre meu pensamento
E o corpo não quer prisão

Fred Monteiro disse...

Dalinha, num me provoca cum um mote desse, mulé.. Isso aqui tá bom demais !

Sou um passo avuadô
avuando pulo céu
eu vivo de déu em déu
e num sei o que é temô
Im riba dum pé de flô
num canto meu canto im vão
tá pra nascê o cristão
qui pare meu movimento
"É livre meu pensamento
E o corpo não quer prisão"