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quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

UM GRUDE SÓ

Dalinha no sítio em Ipueiras-Ceará
UM GRUDE SÓ
*
É o friozinho chegando
E tu agarrado mais eu.

É rede se balançando

No chamego teu e meu

E nesse grude danado

Meu corpo fica suado

Debaixo do corpo teu.
 *
Lá na cama de conchinha
Tu és o meu cobertor.

Suspirando em meu cangote

Vai atiçando calor,

E assim viro a madrugada,

Acordo tonta e suada

Nos braços do meu amor.
.
Texto e foto de Dalinha Catunda


Um comentário:

Edum@nes disse...

Um Grude Só
Onde pode descansar
A comer uma filhó
Dormir e sonhar!

Numa rede balançado
Suspirando de felicidade
Quem deseja abraçando
Viva o amor em liberdade!

Lindo o seu poema mesmo como friozinho chegando!

Desejo uma boa noite para você,
amiga Dalinha Catunda,
um abraço
Eduardo.