Dalinha no sítio em Ipueiras-Ceará |
UM GRUDE SÓ
*
É o friozinho chegando
E tu agarrado mais eu.
É rede se balançando
No chamego teu e meu
E nesse grude danado
Meu corpo fica suado
Debaixo do corpo teu.
E tu agarrado mais eu.
É rede se balançando
No chamego teu e meu
E nesse grude danado
Meu corpo fica suado
Debaixo do corpo teu.
*
Lá na cama de conchinha
Tu és o meu cobertor.
Suspirando em meu cangote
Vai atiçando calor,
E assim viro a madrugada,
Acordo tonta e suada
Nos braços do meu amor.
Tu és o meu cobertor.
Suspirando em meu cangote
Vai atiçando calor,
E assim viro a madrugada,
Acordo tonta e suada
Nos braços do meu amor.
.
Texto e foto de Dalinha Catunda
Um comentário:
Um Grude Só
Onde pode descansar
A comer uma filhó
Dormir e sonhar!
Numa rede balançado
Suspirando de felicidade
Quem deseja abraçando
Viva o amor em liberdade!
Lindo o seu poema mesmo como friozinho chegando!
Desejo uma boa noite para você,
amiga Dalinha Catunda,
um abraço
Eduardo.
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