O Cantinho da Dalinha é também o canto do cordel. O picadeiro onde costumo entoar o meu canto em versos propagando a poesia popular. É o Canto de uma cearense que adora suas raízes, canto da mulher destemida que saiu das entranhas nordestinas e abriu uma janela para cantar sua aldeia para o mundo, Interagir com outros poetas cordelistas desfrutando deste mundo virtual. Sou Maria de Lourdes Aragão Catunda, a poeta de Ipueiras e do cordel, sou a Dalinha Catunda. dalinhaac@gmail.com
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quinta-feira, 3 de dezembro de 2009
NOS TRILHOS DA EMOÇÃO
NOS TRILHOS DA EMOÇÃO
Amores são passageiros,
Acomodados em vagões.
Alguns seguem viagem
Menosprezando estações.
Outros descem ligeiro,
Até na primeira parada!
Pois lhes falta bagagem
Pra prosseguir a jornada.
Nos trilhos que corre vida
Nunca fui de perder trem,
Nem de ficar acomodada,
Esperando quem não vem.
Cada vez que o trem apita,
Sacoleja o meu coração.
Trilhando a linha da vida
Ergo a bandeira da emoção.
Dalinha Catunda
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11 comentários:
A bandeira da emoção sempre lá no topo, sempre agitada pelo vento liberdade, acariciada pelo sol da afectividade, enfim, importa preservar a dignidade sem a tornar cativa...
Viver é assim uma simbiose, uma miscelânea de sentimentos, uma exaltação permanente.
Parabéns Dalinha, sinto o mesmo, estamos no mesmo diapasão, viajamos no mesmo trem: o da liberdade, da emoção, do afecto, da sensibilidade estética, do apego ao telúrico...
Olá amiga Dalinha.
Lindo, sereno, apaixonante, sensivel, emocionante. Um auto-retrato poético, da tua maneira de ser e estar na vida. Uma mulher do campo, que ama o campo, a terra e o seu sitio. Eu também sou um pouco assim.
Beijos querida amiga.
Victor Gil
E aí vamos nós, pouca terra, pouca terra, de bandeira erguida. Bonito Dalinha, gostei.
Um grande beijinho,
Maria Emília
Uma graça , este seu poema, uma graça mesmo!
Lindo, amei.
Beijinhos.
Dalinha, quando a emoção se sobrepoê ao tempo, fica nítido
o amor à uma época dos sonhos que se misturavam a realidade da vida na busca do eu melhor.
Parabéns.
Kleber Catunda.
Mineiro não perde o trem
Nem fica a ver navios
Come quietinho num canto
Sem esquentar o pavio...
Feliz é quem pode levar
Um amor, sem sair dos trilhos
Numa viagem de sonhos
No vai e vem de estribilhos
Infeliz é quem fica à espera
De um encontro fatal
Com a sua alma-gêmea
Isto não é racional!
Mas quem espera, sempre alcança
Eis o dito popular
Quem busca um amor verdadeiro
Não perde por esperar.
Veja, amiga, Dalinha
O que pude escrever pra ti
Se estou seguindo esse blog
É porque fico feliz aqui.
Abraços.
João
E nos presenteou com uma poesia singela e tocante. Parabéns Dalinha1
poético abraço de Gilbamar
Amiga, somos movidos por amores que ficam e amores passageiros.
Nos trilhos da emoção, vamos caminhando, ora ganhando, ora perdendo. Faz parte da vida.
Beijinhos!
Dalinha, belíssimo! Também sou passageira deste trem. E que bom! Beijos, amiga
Este trem que sacoleja
Balançando a emoçâo
Quem espera sempre alcança
Um amor de perdição
Camilo Castelo dizia
E... só faz bem ao coração
(Deixo aqui para você
Um beijos no coração)
Rosário
Neste trem que sacoleja
Trazendo muita emoção
Dizia Camilo Castelo
É um amor de perdição
Todos nós o conhecemos
No fundo do coração
Bjos,
Rosário
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