O SUMIÇO DO VAQUEIRO
*
Quando o vaqueiro partiu
Minha dor doeu no peito
Com saudades do sujeito
Que minha vida floriu
Minha alegria sumiu,
E nesta situação
Olhando pro seu gibão
Eu renego meu destino
Pois meu maior desatino
Foi perder minha paixão.
Minha dor doeu no peito
Com saudades do sujeito
Que minha vida floriu
Minha alegria sumiu,
E nesta situação
Olhando pro seu gibão
Eu renego meu destino
Pois meu maior desatino
Foi perder minha paixão.
*
Tão garboso ele passava
Bem em frente ao meu portão
Com uma rosa na mão,
Que beijava e me jogava.
Eu toda prosa ficava
Com aquele moço Trigueiro
Que rondava meu terreiro
E me chamava de flor,
Por merecer meu amor
Entreguei-me ao tal vaqueiro.
*
Uma viagem esticada
Ele foi e não voltou.
Meu coração palpitou,
E chorei desesperada.
Olhos grudados na estrada,
E aperto no coração
Murchava a flor do sertão
Que hoje se chama saudade
Perdeu a felicidade
Ao perder sua paixão.
*
Nem vaqueiro nem boiada,
Só saudade e solidão
Passando pela estrada
Que corta o meu sertão.
Não tem aceno de mão,
Nem levantar de chapéu,
Pois hoje mora no céu
Aquele viril vaqueiro,
Que tocava o tempo inteiro
Boiadas de déu em déu.
*
Texto: Dalinha Catunda
Documentário ousa na montagem. “A pessoa vale pelo que é: pouco mais que ...
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4 comentários:
Para as saudades matar
Deixe de lado o vaqueiro,
Procure um bom motoqueiro,
Pra sua vida guiar,
Mas nao vá se atrapalhar,
Na hora de escolher,
Siga o que vou dizer,
Esses do boné virado,
Com eles tome cuidado,
Pode aumentar seu sofrer.
Ótimo Dalinha!! Tá indo muito bem com este estilo, hein?
[]s
Olá!
A dor por perder alguem é muito dolorosa.A saudade então parece que vai nos matar.
Mas o tempo se encarrega de tudo, e o melhor é se apaixonar,para a felicidade voltar a reinar.
Cheguei aqui através do blog da nossa maravilhosa amiga Gracita, adorei por de mais da conta.Eu também sou nordestina lá da Paraíba.
Já estou a te seguir com muita alegria.
Felicidades.
Bjos.
http://wwwavivarcel.blogspot.com/
O tempo é grande remédio,
Toda ferida ele cura,
Seja doença no corpo,
Ou a dor da amargura,
Eu Sei bem isso o que é,
Eu já roí por mulher,
De Lamber uma rapadura.
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