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quinta-feira, 15 de março de 2012

O SUMIÇO DO VAQUEIRO



O SUMIÇO DO VAQUEIRO
*
Quando o vaqueiro partiu
Minha dor doeu no peito
Com saudades do sujeito
Que minha vida floriu
Minha alegria sumiu,
E nesta situação
Olhando pro seu gibão
Eu renego meu destino
Pois meu maior desatino
Foi perder minha paixão.
*
Tão garboso ele passava
Bem em frente ao meu portão
Com uma rosa na mão,
Que beijava e me jogava.
Eu toda prosa ficava
Com aquele moço Trigueiro
Que rondava meu terreiro
E me chamava de flor,
Por merecer meu amor
Entreguei-me ao tal vaqueiro.
*
Uma viagem esticada
Ele foi e não voltou.
Meu coração palpitou,
E chorei desesperada.
Olhos grudados na estrada,
E aperto no coração
Murchava a flor do sertão
Que hoje se chama saudade
Perdeu a felicidade
Ao perder sua paixão.
*
Nem vaqueiro nem boiada,
Só saudade e solidão
Passando pela estrada
Que corta o meu sertão.
Não tem aceno de mão,
Nem levantar de chapéu,
Pois hoje mora no céu
Aquele viril vaqueiro,
Que tocava o tempo inteiro
Boiadas de déu em déu.
*
Texto: Dalinha Catunda

 Documentário ousa na montagem. “A pessoa vale pelo que é: pouco mais que ...
divirta-se.correioweb.com.br










4 comentários:

Maniçoba disse...

Para as saudades matar
Deixe de lado o vaqueiro,
Procure um bom motoqueiro,
Pra sua vida guiar,
Mas nao vá se atrapalhar,
Na hora de escolher,
Siga o que vou dizer,
Esses do boné virado,
Com eles tome cuidado,
Pode aumentar seu sofrer.

Rafael Castellar das Neves disse...

Ótimo Dalinha!! Tá indo muito bem com este estilo, hein?

[]s

Fênix27 disse...

Olá!
A dor por perder alguem é muito dolorosa.A saudade então parece que vai nos matar.
Mas o tempo se encarrega de tudo, e o melhor é se apaixonar,para a felicidade voltar a reinar.
Cheguei aqui através do blog da nossa maravilhosa amiga Gracita, adorei por de mais da conta.Eu também sou nordestina lá da Paraíba.
Já estou a te seguir com muita alegria.
Felicidades.
Bjos.
http://wwwavivarcel.blogspot.com/

Maniçoba disse...

O tempo é grande remédio,
Toda ferida ele cura,
Seja doença no corpo,
Ou a dor da amargura,
Eu Sei bem isso o que é,
Eu já roí por mulher,
De Lamber uma rapadura.