A MULHER NO II ENCONTRO NORDESTINO DE CORDEL EM BRASÍLIA
Sempre fui apaixonada por cordel,
de tanto ouvir e ler, acabei entrando nesta roda onde a poesia popular faz sua
festa.
Deliciava-me com as histórias de
princesas, me arrepiava com as histórias do cangaço e me encantavam as
narrativas engraçadas.
Vivi eternamente debruçada na
janela que dava vista para o cordel. Hoje é um prazer imenso fazer parte desta
paisagem, ser espiada, ser vista e de certa forma reconhecida.
Já participei da FLIT- Feira
Literária Internacional do Tocantins e participarei do II Encontro Nordestino
de Cordel em Brasília, o que me deixa radiante, não apenas por mim, mas pelas
mulheres cordelistas que são muitas e ainda não tem um espaço significante
nestes eventos.
O certo é que estarei em Brasília
neste II encontro que discutirá a Literatura de Cordel e seus caminhos. Estarei
atenta as propostas e resoluções.
Texto e Foto de Dalinha Catunda
3 comentários:
Torco por ti. Apesar de conviver fora do Brasil por quase 25 anos, recordo me do quanto meu falecido pai curtia as poesias de cordel. Infelizmente o meu portugues ja nao e tao
legivel como no passado. Boa sorte.
.
Desconfie do palhaço, mas
não vire as costas às ver-
dades do poeta.
Hoje, no meu blog.
Beijos,
silvioafonso
.
Dalinha, pra mim, você é a rainha do cordel! Adoro ler seus versos cheios de verdades e histórias ditas assim... sem cerimônia, sem rococós, com os pés no chão. São vivos, rápidos e diretos; e como gosto disso!
Beijo, saudades de você.
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