O Cantinho da Dalinha é também o canto do cordel. O picadeiro onde costumo entoar o meu canto em versos propagando a poesia popular. É o Canto de uma cearense que adora suas raízes, canto da mulher destemida que saiu das entranhas nordestinas e abriu uma janela para cantar sua aldeia para o mundo, Interagir com outros poetas cordelistas desfrutando deste mundo virtual. Sou Maria de Lourdes Aragão Catunda, a poeta de Ipueiras e do cordel, sou a Dalinha Catunda. dalinhaac@gmail.com
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quinta-feira, 5 de março de 2009
SAUDADES DO INTERIOR
Banco de pote que fica em minha Chácara em Ipueiras no interior do Ceará.
LEMBRANÇAS DO INTERIOR
Boina na boca do pote.
Água fresca naturalmente.
O pote por fora suado,
Matava a sede da gente.
Era água de cacimba,
Que a natureza servia.
No copo de alumínio
No interior se bebia.
No ranchinho que possuo
Lá pras bandas do sertão.
Tem lá um banco de pote
Preservando a tradição.
Texto e foto de Dalinha Catunda
Este texto foi publicado dia 21/03/09
No jornal O Povo em Fortaleza-Ceará.
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4 comentários:
...uma parte de nós é feita das nossas tradições. É sábio aquele que tem consciência disso tira proveito dessa herança.
Gosto de passar por aqui.
Agua de pote e banho de tacha...inesquecível! Os versos de Dalinha me transportam a um passado delicioso! Beijo.
Que recordações Dalinha, me fez lembrar a infancia. Em minha casa no interior também havia 2 potes sempre com água bem fresquinha para beber.
Grande abraço.
Uma poesia emocionante. Salinha, sou tua fã. Adorei conhecê-la Np site Lima Coelho
Mariana Rodrigues
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