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segunda-feira, 18 de agosto de 2008

MINHA CANÇÃO DO EXÍLIO




Minha Canção do Exílio


Minha terra é Ipueiras,

Onde corre o Jatobá.

Fica ao pé da Ibiapaba,

Ao norte do Ceará.



Nossa gente tem histórias,

Gostosas de se escutar.

Não permita Deus que acabem,

Com as tradições do lugar.


Lendas de bala e botijas,

Ouvi os antigos contar.

História de Iara, mãe-d’água,

Feliz ainda hei de escutar.



Minha terra tem palmeiras,

Das lendas de Alencar.

É a nossa carnaubeira,

carnaíba, carandá.

No farfalhar do seu leque,

Ouvi o vento cantar.



Tomara Deus que eu não fique,

Ausente sempre de lá.

Ao sopro de um Aracati,

Desejo me refrescar.

E ouvir cantar a graúna,

Ao invés de um sabiá.

4 comentários:

Dalinha Catunda disse...

Olá amigos,
No decorrer desta semana estarei postando temas ligados ao folclore e as tradições de nossa querida Ipueiras. Espero vocês.
Um abraço,
Dalinha

Anônimo disse...

Cara Dalinha,

Visitando seu blog, tenho notado sua afeição pela terra natal, Ipueiras que, tal qual meu sentimento pelo Ipu, flui natural através de seus versos.

Parabéns.
Ricardo Aragão

Antunes Ferreira disse...

Lindo.
Gosto e aplaudo. Ipigueiras (que não sei onde fica nesse Brasil imenso e ciclópico, mas tu me dirás) tem em ti uma defensora de gabarito e de mérito. Humílimo me curvo perante tal...
Espero-te, de novo, no meu Travessa e no msn.
Qjs

Jean Kleber disse...

Esta composição é uma de minhas favoritas. Abração.